Bem-vindo ao episódio #4 dessa série maravilhosa de podcasts. No podcast de hoje vou te contar como foi minha experiência com a guru Amma, uma líder espiritual indiana famosa no mundo todo pelo poder de seus abraços.
Foi uma experiência incrível sair do Brasil, viajar para os Estados Unidos e me retirar por 3 dias em um dos Archans da Guru Amma.
Lá conheci pessoas do mundo todo, me permiti ser guiada por intuições e percebi em Amma o significado mais puro do amor e da doação ao próximo.
O SoulCast é um programa de rádio online. Por meio dele promovemos entrevistas, bate-papos, informações e reflexões acerca do universo da terapia holística.
Para ouvir aqui no site, basta clicar no botão play quantas vezes quiser! Mas se quiser baixar para seu smartphone, tablet ou computador, existe um passo a passo que você precisa seguir.
É bem fácil! Para aprender, baixe agora o infográfico com os 5 passos para baixar e escutar podcasts que não tem erro.
E então, vamos ao assunto? Espero que sinta toda intensidade dessa experiência e que ela, de alguma maneira, faça diferença na sua vida. Ah, e se depois quiser reforçar mais o que foi aprendido, sugerimos ainda a leitura do texto logo abaixo.
Quem é Amma? A personificação do amor!
De 4 a 6 de junho de 2017 vivi um dos momentos mais incríveis de sincronicidade da minha vida. Tudo porque decidi conhecer, ver e sentir de perto uma pessoa iluminada chamada Amma!
Amma é uma guru, ou seja, líder espiritual e humanitária, com milhões de seguidores no mundo todo.
É famosa pelos seus abraços poderosos e passa de 40 milhões o número pessoas abraçadas por ela.
Engajadíssima na área da educação, tem várias escolas de nível básico e uma universidade que investe forte em pesquisas científicas e industrial.
Outrossim, está sempre presente em conferências da ONU, bem como junto ao Papa Francisco e outros representantes religiosos para assinar compromissos de empenho de paz.
Foi a maior doadora privada na tragédia de tsunami e doou milhões de dólares em outros projetos de ajuda às vítimas de catástrofes mundiais.
A sua religião: o amor.
Uma mulher de rosto indiano clássico, baixinha, gordinha, e longe de ser uma pessoa comum. Essa foi a minha experiência com Amma.
Como foi a viagem? Um caminho sem volta!
Para encontrar com Amma existem duas opções:
- participar de encontros públicos, geralmente em hotéis e locais de eventos;
- ou participar dos retiros em um de seus ashrams, local para estudos e práticas espirituais, na Índia ou nos estados Unidos.
Optei por viajar para os Estados Unidos por questões pessoais. Além de ficar insegura de ir para a Índia sozinha e não poder passear por lá, eu já queria conhecer alguns lugares na terra do Tio Sam.
Fui para San Ramon, na Califórnia, cidade próxima a São Francisco, alguns dias antes da data do evento. Passei dias incríveis por lá e acabei saindo de Sausalito, uma cidadezinha linda próxima de lá, no primeiro dia de retiro.
A viagem foi, do início ao fim, uma sequência de insights e intuições que me guiaram o tempo todo para os locais, horários e pessoas certas.
Fui de mente e coração abertos e talvez por isso permiti que o universo me trouxesse as grandiosas experiências que vivi!
No podcast detalho cada coisa que vi e senti no decorrer desses 3 dias. Mas aqui no texto vou pincelar as melhores partes para você que quer saber como foi, afinal de contas, receber o abraço da guru Amma!
Primeiro dia
Insight
A primeira “coincidência” aconteceu na viagem, rumo à estação de Castro Valley, a mais próxima do evento.
No meio da viagem senti que o momento de saltar havia chegado e saltei. A saber, recebi instruções para saltar em outro local, mais adiante.
Foi então que descobri que haviam sido feitas alterações de trajeto e se eu tivesse seguido, iria parar em outro lugar. Puro insight.
Além disso, foi nessa estação que encontrei uma senhora americana, chamada Catarina, que estava indo para o mesmo retiro que eu.
Indo para lá, de Uber, na companhia maravilhosa de Catarina, descobri que se não a tivesse encontrado, não saberia guiar o motorista até o evento.
Inegavelmente esta foi a primeira de várias coincidências dessa viagem maravilhosa.
Auto-questionamento
Foi também no primeiro dia que fui obrigada a me confrontar pela primeira vez. Para mim era algo complexo aceitar a mistura entre retiros espirituais e comércio/marketing.
Ao chegar no ashrams me deparei com uma estrutura enorme e altamente organizada de vendas. Eram produtos diversos, todos relacionados à cultura indiana e à espiritualidade proposta por Amma.
Sabe, depois do primeiro choque, entendi que um evento que espera mais de 1.000 pessoas precisa mesmo se organizar nos mínimos detalhes.
Além do quê, se o consumo é um hábito arraigado ao ser humano, porque não investir em uma causa tão nobre quanto esta?
Expectativa X realidade
De fato eu estava ansiosa para receber o abraço de Amma. Todos me diziam que seria um dos melhores momentos da minha vida.
Senha, fila, bate-papo, música, mantras, meditações, cansaço, cochilos na cadeira e então, chegou a hora do abraço.
Amma numa poltrona, cercada de sua equipe e discípulos, linda e simpática. Eu me ajoelhei diante dela, coloquei meus braços no descanso da poltrona e recostei minha cabeça em seu colo.
Então ela me abraçou e disse palavras no meu ouvido. Terminou, me deu uma pétala de rosa e um chocolate. E o que eu senti? Culpa por não ter sentido nada.
Segundo dia
Insight
Fiquei no hotel conveniado com o evento e resolvi dormir até mais tarde, um pouco. Ainda assim, ao acordar e me preparar para o retiro, consegui uma carona no carro de duas mulheres australianas.
Uma delas estava com a perna quebrada e por isso, o carro no deixou na porta do evento. Não precisei andar nada, nem do estacionamento até a entrada, espaço que representa uma boa caminhada.
Expectativa X realidade
Na parte da manhã, recebi meu segundo abraço. Mesmos procedimentos do dia anterior e mesma sensação de culpa por não sentir nada.
Resposta divina
Na hora do almoço me sentei ao lado de uma terapeuta holística com a qual falei sobre minha pequena frustração de não sentir nada nos abraços de Amma.
Ela me explicou que quando isso acontecia, certamente a cura alcançava lugares mais profundos da alma. Muitas vezes, até, alcança questões de outras vidas.
Pronto, já não havia mais culpa. Aceitei a experiência que estava vivenciando em toda sua plenitude!
Terceiro dia
Insight
É importante dizer que estou descrevendo os episódios mais representativos nesses texto. Ao escutar o podcast vai notar que muita coisa aconteceu, para além do que está sendo citado aqui.
Bem, no terceiro dia perdi meu cartão de débito de viagem. Inesperadamente eu me vi sem dinheiro e sem cartão.
Mas algo me dizia que eu o encontraria, então não me preocupei muito. Enquanto estava procurando por ele, encontrei dois recém amigos nos quais eu havia pensado minutos antes, achando que não os encontraria mais.
Em suma: nessa hora entendi porque o cartão sumiu, para que eu reencontrasse meus amigos!
Eles se disponibilizaram a procurar comigo, mas eu preferi ir jantar com eles. Depois do jantar e antes de receber o quarto abraço de Amma (sim, havia recebido o terceiro nesse mesmo dia, mais cedo), fui até a sessão de perdidos e achados e, claro, lá estava o cartão.
Resposta divina
Um senhor que encontrei numa das várias filas que participei me disse que participava dos retiros da Amma há 30 anos. Disse também que eu me parecia muito com ela, quando jovem.
No entanto, em algum momento da conversa ele fixou o olhar no nada e começou a dizer coisas sobre meu passado, presente e futuro. Talvez tudo que eu buscava na Visão da Verdade, distribuída pelos abraços de Amma.
Ao final, disse que eu deveria pedir a Amma que me desse uma mantra. Eu não sabia o que isso significava, mas obedeci.
Expectativa X realidade
O quarto e último abraço foi diferente. A guru Amma havia finalizado um ritual no qual ela personificava a mãe de Krishna. Seu semblante era diferente e sua energia, ainda mais poderosa.
Surpreendentemente, desta vez o contato foi diferente. Teve troca de olhares, o rezo que comprei foi colocado por ela no meu pescoço e no ouvido, recebi um mantra.
Foi diferente também porque, por mais que eu não tenha sentido nada novamente, encarei com a leveza de quem sabe que algo maior, além do meu consciente, estava acontecendo.
Ademais, sabia que os abraços de Amma seriam sentidos pelos meus corpos sutis da maneira como deveria ser, e não da maneira como eu esperava que fosse.
Sabe de uma coisa?
Três dias depois que voltei, fiquei mal. Repentinamente uma solidão, uma angústia, não queria interagir com o mundo. Dez dias depois, quando gravei esse podcast, ainda me sentia assim.
Todavia hoje sei que as curas foram inúmeras e essa introspecção está associada a este processo de assimilação.
E principalmente, o mais importante foi entender que a viagem em si foi uma grande experiência e encontrar com Amma, a cereja do bolo.
Em outras palavras, é assim que tudo funciona: não importa para onde você vai, aproveite a caminhada. Afinal, ela é a chave de tudo!
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O episódio especial sobre minha experiência com a guru Amma, a dona dos melhores abraços do mundo, já está no ar! Se eu fosse você, ouviria agora!